segunda-feira, 7 de maio de 2012

Moda - Christian Louboutin Museu do Design Londres


Em Londres é celebrada a grande retrospectiva de Christian Louboutin no Museu de Design.Abrangendo duas décadas,a exibição revela a influência nos sapatos,principalmente o salto alto.Louboutin famoso pelo seu estilo de saltos com a sola vermelha laqueada,mostra sua nova criação.Ao longo do seu trabalho de criar sapatos femininos,Christian Louboutin vem desenvolvendo coleções masculinas.A exposição explora o processo de criação e de fabricação das coleções.
Pra quem ainda não conhece a história da marca,vale a pena conferir...
Antes que a maioria das mulheres comuns conseguisse decorar Manolo Blahnik, o peculiar nome que se transformou em sinônimo dos sapatos mais chiques do planeta, outro estilista, de nome mais complicado ainda, vai assumindo a posição de autor do salto agulha que toda consumidora louca por moda (e com a carteira recheada de dinheiro) precisa ter. Christian Louboutin, mistura de francês com vietnamita, não é novato no ramo, mas agora chegou ao topo, segundo as caprichosas preferências do mercado de luxo. Tem duas marcas registradas: o salto altíssimo (na faixa dos 12 a 13 centímetros) e a sola laqueada pintada de vermelho-sangue.


Em entrevista à apresentadora americana Oprah Winfrey, ele contou que a idéia de pintar a sola de vermelho laqueado veio num momento em que ele achava que suas criações precisavam de um toque especial. “Uma funcionária minha sempre pintava as unhas. Um dia peguei o esmalte dela, passei na sola, e o sapato ganhou vida” disse o designer. Depois disso, nunca mais os solados de um LOUBOUTIN passaram despercebidos. Em 1979, com apenas 15 anos, ele já conhecia a noite parisiense, as salas de música e teatros da cidade e, vidrado por esse universo sensual, decidiu criar sapatos para vender às dançarinas do Moulin Rouge e do Folies Bèrgere.


Fascinado por sapatos desde criança, o designer usou como base de suas primeiras coleções rascunhos de infância feitos em seus cadernos de escola. Sem loja, ele ia a cabarés e boates para vender seus sapatos. “As mulheres ficavam nuas, mas continuavam calçadas”, contou ele certa vez em uma entrevista à revista Marie Claire. Na época, porém, eram freqüentes os “nãos” de mulheres que alegavam não ter dinheiro. Ex-aprendiz do mestre Charles Jourdan (com ele aperfeiçoou os mais ou menos 100 passos para a confecção de um salto agulha perfeito) no começo da década de 80, Louboutin trabalhou para grandes grifes mundiais, como Roger Vivier (o criador do salto agulha), Christian Dior, Chanel e Yves Saint Laurent, e até como paisagista e colaborador da revista Vogue, antes de se estabelecer, com a ajuda de dois amigos, por conta própria em Paris, no ano de 1992, com a inauguração de sua primeira loja na Galerie Vero-Dodat, uma elegante galeria parisiense próxima ao Museu do Louvre.



Um exemplar da sua primeira fornada foi direto para o acervo permanente do Instituto de Moda do Metropolitan Museum de Nova York. A segunda coleção, intitulada “Trash”, não tinha nada de lixo, mas utilizava como decoração bilhetes de ônibus, tampas de latinha de cerveja e outras traquitanas do cotidiano. Quatro meses após a inauguração da boutique, uma jornalista americana da W Magazine estava em Paris para descobrir novos endereços “trend” na cidade. Foi quando ela ouviu uma animada conversa de duas mulheres sobre os sapatos da boutique de Christian Louboutin; uma delas era a Princesa Caroline de Mônaco. A matéria foi publicada, o negócio decolou e o resto é história.

fonte: designboom / mundodasmarcas

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